Pa'l dolor, pa'l mal de amores
Nada como el repique de mis tambores
Que hay que tirarse a la calle,
dejando atras los problemas
Que como decía mi madre: "bailando todo se arregla".
sexta-feira, dezembro 07, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
A vida é assim
Vejam como é a vida:
no mesmo dia em que a passoa, a qual você estava em constante contato te despreza, logo na frente você reencontra outra, a qual você estava distante, mas que nunca deixou de te valorizar.
Cada dia uma lição. A lição de hoje foi que percebi que só as pessoas que realmente te amam são as que te valorizam.
Hoje, aprendi, também, que nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio.
Obrigada amiga!
Você é que é maravilhosa, eu é que sou grata por fazeres parte da minha vida!
no mesmo dia em que a passoa, a qual você estava em constante contato te despreza, logo na frente você reencontra outra, a qual você estava distante, mas que nunca deixou de te valorizar.
Cada dia uma lição. A lição de hoje foi que percebi que só as pessoas que realmente te amam são as que te valorizam.
Hoje, aprendi, também, que nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio.
Obrigada amiga!
Você é que é maravilhosa, eu é que sou grata por fazeres parte da minha vida!
segunda-feira, outubro 29, 2007
O que dizer do Juiz Mineiro (Cabra Macho) que se negou a aplicar a lei "Maria da Penha"??
Sempre procurei estudar para não ficar presa as minhas idiossincrasias.
Uma das coisas mais impotantes que aprendi foi que as atribuições sociais para "homens" e "mulheres" não são inatas, mas produto do abritrário sócio-cultural.
Se entendermos que os gêneros não são naturias, mas sim formados no âmbido das relações sociais e que estas são pemeadas pelo poder, isto amplia a nossa visão para entedermos que "homens" ou "mulheres" não têm que seguir a um determinado modelo que foi convencionado. E melhor, esse binarismo, também, é uma construção, pois entre um pólo e outro existe a diversidade: gays, lésbicas, transgêneros, travertis etc.
Assim passamos a pecebecer que os sujeitos/as são fluidos/as, os gêneros são relacionais e estão sempre em construção. Desta forma, admitimos que eles/as têm potencialidades para serem o que bem quiserem e, então, evitamos os preconceitos e não inibimos as potencialidades humanas.
Mas, infelizmente nem todos estudaram o suficiente para entender isto!
O que não é admissível é que um juiz, um cara que era para afirmar a justiça, não tenha o mínimo de educação para rever as suas idiossincrasias. Um cara que era para ser "servo" da justiça não devia ter uma visão limitada.
Como um juiz pode se negar a aplicar a lei Maria da penha alegando que a "desgraça da humanidade começou no Éden"? Logo, seriam "as mulheres culpadas pelo pecado original"! ???
"Éden" (hehehe): as construções de atribuições de "homens" e "mulheres" começaram por aí.
Logo, podemos deduzir que segundo a visão desse juiz as mulheres devem apanhar dos cabra macho porque foram as "culpadas por eles terem sidos expulsos do paraíso"???
O ilustre juiz só pode é mesmo ter nascido da costela de outro homem.
Na verdade o que parece incomodar ao Sr. Dr. juiz é algo muito mais que as representações biblicas de "homens" e "mulheres". O que lhe parece ser iconcebível é a eqüidade de direitos entre "mulheres" e "homens". O que muito o incomoda é que os homens tenham os seus poderes questionados.
A Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo deixando-a paraplégica e na segunda por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
Agora eu me espanto e pergunto em que mãos estamos?
Que profissional é esse? Onde foi que ele se formou? O que será que ele anda lendo?
Uma das coisas mais impotantes que aprendi foi que as atribuições sociais para "homens" e "mulheres" não são inatas, mas produto do abritrário sócio-cultural.
Se entendermos que os gêneros não são naturias, mas sim formados no âmbido das relações sociais e que estas são pemeadas pelo poder, isto amplia a nossa visão para entedermos que "homens" ou "mulheres" não têm que seguir a um determinado modelo que foi convencionado. E melhor, esse binarismo, também, é uma construção, pois entre um pólo e outro existe a diversidade: gays, lésbicas, transgêneros, travertis etc.
Assim passamos a pecebecer que os sujeitos/as são fluidos/as, os gêneros são relacionais e estão sempre em construção. Desta forma, admitimos que eles/as têm potencialidades para serem o que bem quiserem e, então, evitamos os preconceitos e não inibimos as potencialidades humanas.
Mas, infelizmente nem todos estudaram o suficiente para entender isto!
O que não é admissível é que um juiz, um cara que era para afirmar a justiça, não tenha o mínimo de educação para rever as suas idiossincrasias. Um cara que era para ser "servo" da justiça não devia ter uma visão limitada.
Como um juiz pode se negar a aplicar a lei Maria da penha alegando que a "desgraça da humanidade começou no Éden"? Logo, seriam "as mulheres culpadas pelo pecado original"! ???
"Éden" (hehehe): as construções de atribuições de "homens" e "mulheres" começaram por aí.
Logo, podemos deduzir que segundo a visão desse juiz as mulheres devem apanhar dos cabra macho porque foram as "culpadas por eles terem sidos expulsos do paraíso"???
O ilustre juiz só pode é mesmo ter nascido da costela de outro homem.
Na verdade o que parece incomodar ao Sr. Dr. juiz é algo muito mais que as representações biblicas de "homens" e "mulheres". O que lhe parece ser iconcebível é a eqüidade de direitos entre "mulheres" e "homens". O que muito o incomoda é que os homens tenham os seus poderes questionados.
A Lei Maria da Penha foi sancionada em 7 de agosto de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia que foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la. Na primeira com arma de fogo deixando-a paraplégica e na segunda por eletrocução e afogamento. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
Agora eu me espanto e pergunto em que mãos estamos?
Que profissional é esse? Onde foi que ele se formou? O que será que ele anda lendo?
sexta-feira, outubro 26, 2007
sábado, setembro 01, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
Um dia feliz às vezes é muito raro!
Hoje estou tão nostálgica.
Estava aqui lembrando o tempo em que vive no Rio de Janeiro. De repente parece que está passando o filme do meu passado bem na minha frente.
Foi incrível como chutei o balde, larguei tudo aqui e fui ...
Tenho saudades das minhas amigas: A Dulce, a Fernanda, a Luciana, a Dedei. Também sinto saudade dos meus "irmãos" Marcelo, João e o Paulinho.
E lembro também do Marco: como ele era parecido comigo! Com a gente era tudo aqui e agora, nada de deixar para depois. Como era tudo tão simples, extremamente fácil!
Estava aqui lembrando o tempo em que vive no Rio de Janeiro. De repente parece que está passando o filme do meu passado bem na minha frente.
Foi incrível como chutei o balde, larguei tudo aqui e fui ...
Tenho saudades das minhas amigas: A Dulce, a Fernanda, a Luciana, a Dedei. Também sinto saudade dos meus "irmãos" Marcelo, João e o Paulinho.
E lembro também do Marco: como ele era parecido comigo! Com a gente era tudo aqui e agora, nada de deixar para depois. Como era tudo tão simples, extremamente fácil!
quinta-feira, agosto 23, 2007
A B I S M O
Não há precipícios na vertigem do amor
Só descobre isso
quem se jogou.
Não sou eu que me faço voar
o amor é que me voa
E atravessa o vazio entre nós
pra te dar a mão.
.... O meu amor é um passo de fé no abismo, só se joga quem ama.
Só descobre isso
quem se jogou.
Não sou eu que me faço voar
o amor é que me voa
E atravessa o vazio entre nós
pra te dar a mão.
.... O meu amor é um passo de fé no abismo, só se joga quem ama.
sexta-feira, julho 20, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
?Deus?
V
...
Não acredito em Deus porque nunca o vi...
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e o sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvoes e as flores
E os montes e o luar e sol,
porque lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e mosntes e sol e luar;
porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e àrvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que o conheça
Como àrvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso obedeço-lhe,
(que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda hora.
IV
Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos
por isso se nos não mostrou...
Sejamos simples e clamos.
como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir e ter quando acabemos...
e não nos dará mais nada, porque dar-nos mais
seria tirar-nos mais.
In: O Guardador de Rebanhos. Alberto Caeiros (Fernando Pessoa).
quinta-feira, maio 10, 2007
Fé
No avião, durante sua viagem para o Brasil, o sumo pontífice apoiou a ameaça de excomunhão feita por bispos mexicanos contra os membros da Assembléia Legislativa e o prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, por terem descriminalizado o aborto na capital mexicana.
"Esta ameaça não é arbitrária e está prevista no código de direito canônico", que regulamenta a Igreja Católica", disse Bento 16, em declarações feitas durante sua viagem para o Brasil.
Segundo o papa, o direito canônico diz ainda que a "morte de uma criança é incompatível com a comunhão e que os bispos não foram arbitrários, só trouxeram à luz o direito da Igreja".
O que dizer da concepção canônica?
Bem, a igreja pode fazer o que achar "melhor".
Mas acho pretensão da Igreja Católica de interferir nos assuntos de Estado para tentar impor a sua visão católica de mundo, fere o princípio da separação entre Estado e igrejas e deve ser rechaçada pelos agentes políticos do Estado.
O Ministro da saúde muito bem respondeu as declarações do papa dizendo que a fé não se excomunga.
Uma coisa é a fé, a crença de uma pessoa outra coisa são os princípios da igreja.
Temos aqui Homens discutindo sobre questão que compentem às Mulheres, porque será que elas estão fora desse debate?
O que tenho a dizer ao papa e ao código canônico é que a interrupção voluntária da gravidez não é uma matança de crianças, mas a interrupção do desenvolvimento de um embrião que ainda não é uma criança.
Resta dizer que de acordo com levantamento divulgado pela ONG Save The Children o Brasil ocupa a 57a. posição no ranking dos melhores lugares para ser mãe.
O índice leva em conta o bem-estar de mães e filhos, comparando um punhado de indicadores de qualidade de vida, como mortalidade no parto, expectativa de vida da mulher, anos de escolaridade das mães, mortalidade infantil até os 5 anos de idade, participação feminina no governo e percentual da população com acesso a água tratada, entre outros.
No Brasil já ocorrem 1 milhão de abortos por ano, ocorrem 220 mil curetagens/ano no sistema público de saúde, o aborto é a tercira causa de mortalidade materna. Tudo isso se deve em parte a demora da implantação de uma política de planejamento familiar por pressão da igreja católica.
Quem é digno de excomunhão?
"Esta ameaça não é arbitrária e está prevista no código de direito canônico", que regulamenta a Igreja Católica", disse Bento 16, em declarações feitas durante sua viagem para o Brasil.
Segundo o papa, o direito canônico diz ainda que a "morte de uma criança é incompatível com a comunhão e que os bispos não foram arbitrários, só trouxeram à luz o direito da Igreja".
O que dizer da concepção canônica?
Bem, a igreja pode fazer o que achar "melhor".
Mas acho pretensão da Igreja Católica de interferir nos assuntos de Estado para tentar impor a sua visão católica de mundo, fere o princípio da separação entre Estado e igrejas e deve ser rechaçada pelos agentes políticos do Estado.
O Ministro da saúde muito bem respondeu as declarações do papa dizendo que a fé não se excomunga.
Uma coisa é a fé, a crença de uma pessoa outra coisa são os princípios da igreja.
Temos aqui Homens discutindo sobre questão que compentem às Mulheres, porque será que elas estão fora desse debate?
O que tenho a dizer ao papa e ao código canônico é que a interrupção voluntária da gravidez não é uma matança de crianças, mas a interrupção do desenvolvimento de um embrião que ainda não é uma criança.
Resta dizer que de acordo com levantamento divulgado pela ONG Save The Children o Brasil ocupa a 57a. posição no ranking dos melhores lugares para ser mãe.
O índice leva em conta o bem-estar de mães e filhos, comparando um punhado de indicadores de qualidade de vida, como mortalidade no parto, expectativa de vida da mulher, anos de escolaridade das mães, mortalidade infantil até os 5 anos de idade, participação feminina no governo e percentual da população com acesso a água tratada, entre outros.
No Brasil já ocorrem 1 milhão de abortos por ano, ocorrem 220 mil curetagens/ano no sistema público de saúde, o aborto é a tercira causa de mortalidade materna. Tudo isso se deve em parte a demora da implantação de uma política de planejamento familiar por pressão da igreja católica.
Quem é digno de excomunhão?
terça-feira, maio 08, 2007
Quando começa a "vida"?
Com a vinda do papa ao Brasil tem-se discutido muito "quando a vida humana tem início" e se o aborto não seria um crime contra uma vida ou uma pessoa em potencial.
Talvez fosse interessante pensarmos sobre esses pontos:
1. Como já disse o desenvolvimento do conhecimento científico nos levou a relativizar o conceito de vida face as pesquisas de inseminação artificial, clonagem e células-troco embrionárias.
2. Acredito que a definição de vida humana por critérios biológicos ou científicos é um tema de regressão infinita. O que significa? Significa reconhecer que já existe informação biológica humana em diversos tipos de tecidos e células. O óvulo separadamente contém informação humana, assim como o espermatozóide, assim como o embrião .
3. A pergunta, melhor reformulada seria, em que momento as células humanas passam a ter o status de vida com prerrogativas de direitos fundamentais, tal como o direito à vida. Ou seja, quando a descrição de um dado biológico passa a ter prerrogativas morais. E, talvez, mais do que prerrogativas morais, direitos fundamentais.
4. Assim, ao contrário do que alguns sugerem, não é um dado auto-evidente afirmar que o óvulo fecundado contém vida humana e que, por isso, teria direito à vida.
5. E mesmo que haja vida biológica em alguns desses estágios, o Direito necessita mais do que descrição de fatos, necessita de valores morais para descrevê-los. E é sobre eles que deve ser a discussão.
Agora eu pergunto como um vida em potencial, um embrião que não se desenvolve independente do corpo da mulher pode ter direitos indenpende dos dela?
O fato é que as mulheres realizam aborto. Indiferente ao que elas pensam sobre a moralidade do aborto, elas o praticam. Hoje, realizam aborto em condições inseguras, sozinhas, e sem a proteção do Estado. A criminalização do aborto é uma sentença dupla de abondono dessas mulheres: primeiro, elas são abandonadas pelo Estado que as obriga o dever da gestação indesejada e, segundo, elas são forçadas a ir para a ilegalidade.
Deve-se entender o aborto como uma questão de ética privada. O Estado não deve ter uma resposta sobre como as mulheres devem lidar frente a uma gravidez não desejada. O Estado deve dar a elas condições seguras e humanitárias para tomar uma decisão que somente diz respeito a elas. Por isso, afirmar a laicidade do Estado é também reconhecer que as mulheres são livres para professar suas crenças e, livremente, decidir sobre o seu corpo e interrupção voluntária da gravidez.
Talvez fosse interessante pensarmos sobre esses pontos:
1. Como já disse o desenvolvimento do conhecimento científico nos levou a relativizar o conceito de vida face as pesquisas de inseminação artificial, clonagem e células-troco embrionárias.
2. Acredito que a definição de vida humana por critérios biológicos ou científicos é um tema de regressão infinita. O que significa? Significa reconhecer que já existe informação biológica humana em diversos tipos de tecidos e células. O óvulo separadamente contém informação humana, assim como o espermatozóide, assim como o embrião .
3. A pergunta, melhor reformulada seria, em que momento as células humanas passam a ter o status de vida com prerrogativas de direitos fundamentais, tal como o direito à vida. Ou seja, quando a descrição de um dado biológico passa a ter prerrogativas morais. E, talvez, mais do que prerrogativas morais, direitos fundamentais.
4. Assim, ao contrário do que alguns sugerem, não é um dado auto-evidente afirmar que o óvulo fecundado contém vida humana e que, por isso, teria direito à vida.
5. E mesmo que haja vida biológica em alguns desses estágios, o Direito necessita mais do que descrição de fatos, necessita de valores morais para descrevê-los. E é sobre eles que deve ser a discussão.
Agora eu pergunto como um vida em potencial, um embrião que não se desenvolve independente do corpo da mulher pode ter direitos indenpende dos dela?
O fato é que as mulheres realizam aborto. Indiferente ao que elas pensam sobre a moralidade do aborto, elas o praticam. Hoje, realizam aborto em condições inseguras, sozinhas, e sem a proteção do Estado. A criminalização do aborto é uma sentença dupla de abondono dessas mulheres: primeiro, elas são abandonadas pelo Estado que as obriga o dever da gestação indesejada e, segundo, elas são forçadas a ir para a ilegalidade.
Deve-se entender o aborto como uma questão de ética privada. O Estado não deve ter uma resposta sobre como as mulheres devem lidar frente a uma gravidez não desejada. O Estado deve dar a elas condições seguras e humanitárias para tomar uma decisão que somente diz respeito a elas. Por isso, afirmar a laicidade do Estado é também reconhecer que as mulheres são livres para professar suas crenças e, livremente, decidir sobre o seu corpo e interrupção voluntária da gravidez.
Só para lembrar
O Estado brasileiro é laico. Isso significa que não há religião oficial no país. Cada cidadão é livre para professar sua própria crença. Há um pluralismo religioso e moral na sociedade brasileira. E nossa constituição protege essa diversidade.
Viva a diversidade brasileira!
Viva a diversidade brasileira!
À Bento XVI
Amanhã chega ao Brasil o papa (chefe da igreja católica).
Seja bem-vindo, dizem que o Brasil é um país democrático e que recebe a todos...
pode vir com sua comitiva e sua fé.
Afinal a fé do papa é tão vigora que ele precisa de segurança especial e de atiradores de eleite.
Dizem que ele veio visitar o Brasil preocupado com o seu rebanho, que é o maior do mundo, mas que tem sofrido dissidências.
Mas por que o rebanho do papa tem sofrido dissidência? O papa não é democrático?
Bem, primeiro tenho que contestar se a maioria dos Brasileiro é católica. Dizem as estatísitcas que sim. Mas, aprendi que os números absolutos não contém toda a complexidade social. É certo sim que o Brasil tem muitos "católicos apostolicos romanos", mas também é certo que boa parte do povo brasileiro é sincrética, isto é, mesmo com a tentativa dos portugueses imporem a sua religião no perído da colonização, o brasileiro não abandonou por completo as religiões africanas. Viva a mãe África! Viva aos nossos cultos afros, vivas os tambores de São Luís, Viva os tambores da Bahia, mãe Bahia de todos os santos, dos Orixàs!!!
É verdade o sincretismo continua vivo, o brasileiro vai na missa e vai na macumba! E ainda tem os pentecostais e evangélicos que tem crescido bastante, temos também os descentes de judeus e de outras tantas religiões.
E as dissidências?
Bem a igreja católica continua presa aos seus dogmas e por isso está cada vez mais distante da sociedade, é anacrônica.
O representante maior da religião católica representa as convicções dessa instituição que é contra o uso de métodos contraceptivos (com exceção da abstinência sexual), sexo só para a reprodução, condena o prazer, condena o uso da camisinha em tempo de AIDS, critica os homossexuais, é contra o aborto, condena as mulheres por lutarem pela igualdade social alegando que se distanciam da sua "função" que é cuidar do lar... Tenha misericordia da Igreja
Católica!!!
A vinda de sua "santidade" fez com que os seus críticos trouxessem a tona discussões como:
despenalização da interrupção voluntária da gravidez e legalização da união homossexual.
Vamos ver se o Lula e os nossos representates parlamentares vão fazer muito mais que beija a mão de sua "santidade".
O Estado Brasileiro é laico e tem que respoder as demandas sociais.
Seja bem-vindo, dizem que o Brasil é um país democrático e que recebe a todos...
pode vir com sua comitiva e sua fé.
Afinal a fé do papa é tão vigora que ele precisa de segurança especial e de atiradores de eleite.
Dizem que ele veio visitar o Brasil preocupado com o seu rebanho, que é o maior do mundo, mas que tem sofrido dissidências.
Mas por que o rebanho do papa tem sofrido dissidência? O papa não é democrático?
Bem, primeiro tenho que contestar se a maioria dos Brasileiro é católica. Dizem as estatísitcas que sim. Mas, aprendi que os números absolutos não contém toda a complexidade social. É certo sim que o Brasil tem muitos "católicos apostolicos romanos", mas também é certo que boa parte do povo brasileiro é sincrética, isto é, mesmo com a tentativa dos portugueses imporem a sua religião no perído da colonização, o brasileiro não abandonou por completo as religiões africanas. Viva a mãe África! Viva aos nossos cultos afros, vivas os tambores de São Luís, Viva os tambores da Bahia, mãe Bahia de todos os santos, dos Orixàs!!!
É verdade o sincretismo continua vivo, o brasileiro vai na missa e vai na macumba! E ainda tem os pentecostais e evangélicos que tem crescido bastante, temos também os descentes de judeus e de outras tantas religiões.
E as dissidências?
Bem a igreja católica continua presa aos seus dogmas e por isso está cada vez mais distante da sociedade, é anacrônica.
O representante maior da religião católica representa as convicções dessa instituição que é contra o uso de métodos contraceptivos (com exceção da abstinência sexual), sexo só para a reprodução, condena o prazer, condena o uso da camisinha em tempo de AIDS, critica os homossexuais, é contra o aborto, condena as mulheres por lutarem pela igualdade social alegando que se distanciam da sua "função" que é cuidar do lar... Tenha misericordia da Igreja
Católica!!!
A vinda de sua "santidade" fez com que os seus críticos trouxessem a tona discussões como:
despenalização da interrupção voluntária da gravidez e legalização da união homossexual.
Vamos ver se o Lula e os nossos representates parlamentares vão fazer muito mais que beija a mão de sua "santidade".
O Estado Brasileiro é laico e tem que respoder as demandas sociais.
"Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia" Shakespeare
Vou falar aqui o que penso sobre ciência e religião.
Para mim ambas são culturais, não tem como não ser. Ambas são produzidas pelos humanos, são narrativas que tentam explicar as coisas que nos cercam, aliás o ser humano não vive em meio ao caos, ele precisa classificar, dar nome as coisas. Ambas são uma linguagem que inventamos para traduzir o mundo natural em símbolos e conceitos que possamos compreender. Por isso, sou anti-Kant, não existe verdade, as idéias puras não existem, tudo é construção pura. Cada cultura tem a sua visão de mundo que comumente é desrespeitada... A ciência, também, proporciona visões de mundo que afeta a maneira como a gente olha para as coisas. Claro que é uma via de mão dupla o contexto político-cultural também influencia a ciência. E com a religião é diferente?
Aprendemos que há diferença entre as duas. A Religião é um dogma, não se contesta. Já a ciência experimenta, comprova e se contesta. Na religião a informação vem de cima para baixo, não tem conversa. Os padres, sacerdotes, rabinos e monges são intérpretes da verdade divina. (Bem que podia ser diferente, as informações deveriam ser ditadas pelas freiras, pelas sacerdotisas hehehe... que burrice a minha as mulheres não fazem parte da alta cúpula da maioria das religiões! São as culpadas pelo pecado original) Na ciência, a estrutura é horizontal, o conhecimento pode ser descoberto por qualquer pessoa e, em princípio, há um fórum para discutir idéias. Quando um cientista tem uma idéia, Ele ou Ela (ah, aqui tem lugar para as mulheres, hehehehe) escreve artigos e vai à conferências nas quais busca provar sua veracidade. Se for provada errada, joga-se a idéia no lixo, se for verdadeira, é aplaudida. Mas será que a ciência é tão democrática assim? Será mais questionável que a religião? Não sei. Se levarmos em consideração o que foi feito com os povos indígenas colonizados pelos europeus, acho que não é menos dogmática. No século XV os índios foram evangelizados pela religião católica em nome de Deus em detrimento da sua religião nativa, no século XIX foram classificados como “primitivos” pela ciência de acordo com a teoria do evolucionismo cultural: “primitivos, bárbaros e civilizados” (Alguém perguntou aos índios se eles concordavam com tal classificação?) Todas as espécies humana teriam que passar por esta escala evolutiva e chegar ao topo da evolução, atingir a “civilização”, isto é, chegar ao mesmo estágio de “desenvolvimento” da sociedade européia (científica e industrial).
A religião era o conhecimento que regia o Modo de produção feudal e justificava o poder absoluto do Rei. A ciência é o conhecimento que rege a o modo de produção capitalista, que leva seus produtos, sua forma de organização político-social e os impõe sobre os demais povos (o que quê que o Povo Iraquiano tem a dizer disso? Mas, a culpa não é da ciência é da má aplicação do conhecimento científico, tadinha da ciência ela é neutra!) Não é a ciência a espinha dorsal da globalização? Se entendermos que globalização é distribuição rápida do conhecimento através do globo por meio das telecomunicações via satélites e pela Internet.
Como a ciência influencia a nossa visão de mundo?
Por exemplo, o universo em que um cara do século XVI vivia, quando a Terra era o centro de tudo, é diferente do século XVIII, quando o Sol já era o centro, e é diferente do universo do século XXI, que não tem centro e se expande em todas asdireções. Com suas descobertas a ciência redefiniu nossa visão de universo, de comunicação, com a energia nuclear redefiniu nossa visão de conflito armado, as pesquisas com clonagem ou células-tonco redefiniram o que estava convencionado por vida. Mas, a ciência também gera estratificação social: os que têm acesso a essas tecnologias e os que não têm. É aí que surge a crítica: por que um conhecimento pode ser valorizado em detrimentos aos demais? Outras formas de conhecer, de curar também são viáveis. Por exemplo, no interior do Estado do maranhão as parteiras foram muito questionadas pelos médicos, mas como ficam as mulheres que não tem acesso ao médico? Por que não recorrer ao pajé, ao curandeiro, à benzedeira se eles também trazem conforto.
A intenção aqui foi apresentar críticas ao conhecimento, mas não deixar de reconhecer os benefícios trazidos pela ciência e reconhecer o seu lado favorável na constituição de nossa visão de mudo. Há que se pontuar que um dos maiores benefício de todo esse percurso foi o desenvolvimento da ciência política que fez com que o Estado criasse meio de tomar suas decisões independentes da influência religiosa.
O bem maior de ambos os conhecimentos, é que a ciência alivia o sofrimento material humano e a religião o sofrimento esperitual, mesmo que isso seja considerado alienação, o importante é se sentir bem, afinal quem sou eu para julgar o sofrimento alheio, a minha opinião aqui exposta é apenas mais uma entre tantas outras possíveis.
Para mim ambas são culturais, não tem como não ser. Ambas são produzidas pelos humanos, são narrativas que tentam explicar as coisas que nos cercam, aliás o ser humano não vive em meio ao caos, ele precisa classificar, dar nome as coisas. Ambas são uma linguagem que inventamos para traduzir o mundo natural em símbolos e conceitos que possamos compreender. Por isso, sou anti-Kant, não existe verdade, as idéias puras não existem, tudo é construção pura. Cada cultura tem a sua visão de mundo que comumente é desrespeitada... A ciência, também, proporciona visões de mundo que afeta a maneira como a gente olha para as coisas. Claro que é uma via de mão dupla o contexto político-cultural também influencia a ciência. E com a religião é diferente?
Aprendemos que há diferença entre as duas. A Religião é um dogma, não se contesta. Já a ciência experimenta, comprova e se contesta. Na religião a informação vem de cima para baixo, não tem conversa. Os padres, sacerdotes, rabinos e monges são intérpretes da verdade divina. (Bem que podia ser diferente, as informações deveriam ser ditadas pelas freiras, pelas sacerdotisas hehehe... que burrice a minha as mulheres não fazem parte da alta cúpula da maioria das religiões! São as culpadas pelo pecado original) Na ciência, a estrutura é horizontal, o conhecimento pode ser descoberto por qualquer pessoa e, em princípio, há um fórum para discutir idéias. Quando um cientista tem uma idéia, Ele ou Ela (ah, aqui tem lugar para as mulheres, hehehehe) escreve artigos e vai à conferências nas quais busca provar sua veracidade. Se for provada errada, joga-se a idéia no lixo, se for verdadeira, é aplaudida. Mas será que a ciência é tão democrática assim? Será mais questionável que a religião? Não sei. Se levarmos em consideração o que foi feito com os povos indígenas colonizados pelos europeus, acho que não é menos dogmática. No século XV os índios foram evangelizados pela religião católica em nome de Deus em detrimento da sua religião nativa, no século XIX foram classificados como “primitivos” pela ciência de acordo com a teoria do evolucionismo cultural: “primitivos, bárbaros e civilizados” (Alguém perguntou aos índios se eles concordavam com tal classificação?) Todas as espécies humana teriam que passar por esta escala evolutiva e chegar ao topo da evolução, atingir a “civilização”, isto é, chegar ao mesmo estágio de “desenvolvimento” da sociedade européia (científica e industrial).
A religião era o conhecimento que regia o Modo de produção feudal e justificava o poder absoluto do Rei. A ciência é o conhecimento que rege a o modo de produção capitalista, que leva seus produtos, sua forma de organização político-social e os impõe sobre os demais povos (o que quê que o Povo Iraquiano tem a dizer disso? Mas, a culpa não é da ciência é da má aplicação do conhecimento científico, tadinha da ciência ela é neutra!) Não é a ciência a espinha dorsal da globalização? Se entendermos que globalização é distribuição rápida do conhecimento através do globo por meio das telecomunicações via satélites e pela Internet.
Como a ciência influencia a nossa visão de mundo?
Por exemplo, o universo em que um cara do século XVI vivia, quando a Terra era o centro de tudo, é diferente do século XVIII, quando o Sol já era o centro, e é diferente do universo do século XXI, que não tem centro e se expande em todas asdireções. Com suas descobertas a ciência redefiniu nossa visão de universo, de comunicação, com a energia nuclear redefiniu nossa visão de conflito armado, as pesquisas com clonagem ou células-tonco redefiniram o que estava convencionado por vida. Mas, a ciência também gera estratificação social: os que têm acesso a essas tecnologias e os que não têm. É aí que surge a crítica: por que um conhecimento pode ser valorizado em detrimentos aos demais? Outras formas de conhecer, de curar também são viáveis. Por exemplo, no interior do Estado do maranhão as parteiras foram muito questionadas pelos médicos, mas como ficam as mulheres que não tem acesso ao médico? Por que não recorrer ao pajé, ao curandeiro, à benzedeira se eles também trazem conforto.
A intenção aqui foi apresentar críticas ao conhecimento, mas não deixar de reconhecer os benefícios trazidos pela ciência e reconhecer o seu lado favorável na constituição de nossa visão de mudo. Há que se pontuar que um dos maiores benefício de todo esse percurso foi o desenvolvimento da ciência política que fez com que o Estado criasse meio de tomar suas decisões independentes da influência religiosa.
O bem maior de ambos os conhecimentos, é que a ciência alivia o sofrimento material humano e a religião o sofrimento esperitual, mesmo que isso seja considerado alienação, o importante é se sentir bem, afinal quem sou eu para julgar o sofrimento alheio, a minha opinião aqui exposta é apenas mais uma entre tantas outras possíveis.
sábado, maio 05, 2007
La main de Dieu
sábado, abril 28, 2007
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Humor
Ai, ai...
Este meu blog anda tão entediante...
será refelxo do meu estado de humor.
Não pode continuar assim, aí vão umas piadinhas:
Amor I
"O marido perguntou para a mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente esta noite?
A mulher respondeu:
- Boa idéia, tu lavas a louça e eu sento-me no sofá..."
Amor 2
" Adão e Eva passeavam pelo Paraíso.
E a Eva pergunta:
- Adão, amas-me?
E o Adão, resmungando:
- E tenho outra escolha? "
Amor 3
"Na cama, o marido vira-se para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, diz-me: Eu sou o primeiro homem da tua vida?
Ela olha para o marido e responde:
- Pode ser... A tua cara não me é estranha... "
Preciso me desestressar:
Por isso amo a minha cama, ela é o meu templo.
Devo Descansar de dia para poder dormir a noite...
O trabalho é sagrado, não toque nele.
Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.
Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe.
Tá bom! Chega!!!!!!!!!!
Eu contando piadas sou ótima socióloga!
Este meu blog anda tão entediante...
será refelxo do meu estado de humor.
Não pode continuar assim, aí vão umas piadinhas:
Amor I
"O marido perguntou para a mulher:
- Vamos tentar uma posição diferente esta noite?
A mulher respondeu:
- Boa idéia, tu lavas a louça e eu sento-me no sofá..."
Amor 2
" Adão e Eva passeavam pelo Paraíso.
E a Eva pergunta:
- Adão, amas-me?
E o Adão, resmungando:
- E tenho outra escolha? "
Amor 3
"Na cama, o marido vira-se para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, diz-me: Eu sou o primeiro homem da tua vida?
Ela olha para o marido e responde:
- Pode ser... A tua cara não me é estranha... "
Preciso me desestressar:
Por isso amo a minha cama, ela é o meu templo.
Devo Descansar de dia para poder dormir a noite...
O trabalho é sagrado, não toque nele.
Nunca faça amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã.
Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe.
Tá bom! Chega!!!!!!!!!!
Eu contando piadas sou ótima socióloga!
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