segunda-feira, julho 31, 2006
sexta-feira, julho 28, 2006
A l c a n ç e
ESPERANÇA
Saúdo-te, Esperança, tu que vens de longe, inundas com teu canto os tristes corações, tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos, tu que nos enches a alma de brancas ilusões.
Saúdo-te, Esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias desenganadas vidas, carentes do possível de um futuro risonho, naquelas que inda sangram as recentes feridas.
Ao teu sopro divino fugirão as dores como tímido bando de ninho despojado, e uma aurora radiante, com suas velas cores, anunciará às almas que o amor é chegado.
Pablo Neruda
Saúdo-te, Esperança, tu que vens de longe, inundas com teu canto os tristes corações, tu que dás novas asas aos sonhos mais antigos, tu que nos enches a alma de brancas ilusões.
Saúdo-te, Esperança. Tu forjarás os sonhos naquelas solitárias desenganadas vidas, carentes do possível de um futuro risonho, naquelas que inda sangram as recentes feridas.
Ao teu sopro divino fugirão as dores como tímido bando de ninho despojado, e uma aurora radiante, com suas velas cores, anunciará às almas que o amor é chegado.
Pablo Neruda
(foto anima mundi)
quarta-feira, julho 19, 2006
C o n f l i t o
Primeira Raiz.
"Ancestral não diria:
Antes cesto de tudo
Antes tempo em que mundo:
Pêlo, pele, sobretudo.
Ancestral direi:
Se memória não fosse mais (e é tudo)
Que o risco na cerâmica quebrada,
O nome dentro da pedra achada
E o amor, esta breve palavra,
Em milagre nada.
Ancestral, sim,
Porque passou o que passou, passa, passará,
Não passa de matriz, matriz, da amanhã.
E dúvida ancestral
Não é mais que o fogo, afago, cinza
E tudo o que penso pouco mais dura que a escrita,
A da raiz, a da marca do pé na terra,
Que mino, rumino,
E que me habita".
Lindolf Bandel
Hoje, me chatiei !!!!!!!!!!!!!
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